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Hipertensão infantil: Entenda os principais sintomas e evitar grandes complicações

A hipertensão infantil muitas vezes surge de forma silenciosa e exige cuidados com a criança

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram que cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos. No entanto, há diversas razões para se preocupar com esse número, a começar pela pressão alta, que vem atingindo cada vez pessoas mais jovens (de 3% a 5% são crianças e adolescentes hipertensos). Segundo o cardiologista Roberto Yano, a hipertensão infantil está se tornando cada vez mais comum e, mesmo silenciosa, pode causar sérios problemas no coração, olhos, cérebro e rins. “Mas, alguns cuidados simples são capazes de prevenir, controlar e tratar as complicações”. Saiba quais são eles.

SEM SINAIS

Como ocorre nos adultos, a maioria dos casos de hipertensão infantil é de pacientes assintomáticos, em que se descobre a doença em consulta periódica com o pediatra. Por isso, segue a recomendação de se aferir a pressão arterial anualmente a partir dos 3 anos de idade. Lembrando que, quanto mais jovem é a criança, maior a chance de a hipertensão ser de causa secundária, como as nefropatias parenquimatosas e estenose de artéria renal.

Já no adolescente, a doença geralmente é primária e advinda de sobrepeso e histórico familiar. O mal pode levar a uma série de comorbidades, como infarto, AVC, insuficiências cardíaca e renal. O problema é justamente o fato de ser silenciosa. A pessoa não sente nada no primeiro momento, porém pode já precisar de ajuda e nem perceber.

CAUSAS

É preciso descobrir a causa da hipertensão e afastar as causas secundárias, como doenças renais e endocrinológicas, da tireoide a paratireoide. “Se a causa é secundária, devemos tratar essa causa, e não a consequência, que é a pressão alta. Em casos de hipertensão de origem primária e hereditária, recomenda-se mudança do estilo de vida, com melhora da alimentação e controle do peso, de acordo com a idade, altura e sexo. Se mesmo assim o controle não for adequado, pode ser necessário o uso de medicamentos.

MUDANÇAS DE HÁBITO

“As crianças estão cada vez mais sedentárias, em frente ao videogame, tablet e televisão. Também estão se alimentando mal, com alimentos industrializados e ultraprocessados. A orientação médica é estimular seu filho a:

* Estar sempre em movimento e sair do celular;

* Praticar pelo menos um esporte;

* Melhorar a alimentação (consumir mais alimentos naturais e menosartificiais);

*Fazer atividades de lazer e ter hobbies;

* Manter contato com a natureza.


Fonte: Site Revista AnaMaria. Matéria por Raquel Borges . Imagem: Pixabay

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